CUIDADO! Adultização de Crianças nas REDES.
- 11/08/2025
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A coragem de Felca: quando o YouTube expôs uma realidade perturbadora sobre a infância nas redes sociais.
Nos últimos dias, a internet brasileira parou para assistir a um vídeo que não tem nada de engraçado — mas que precisava existir. O youtuber Felca, conhecido por seu humor ácido e vídeos criativos, lançou um conteúdo inesperado e sério, intitulado “Adultização”, que escancarou uma realidade preocupante: crianças e adolescentes sendo explorados em redes sociais, com conteúdo que ultrapassa todos os limites éticos e legais.
O vídeo, que rapidamente ultrapassou a marca de 25 milhões de visualizações, denuncia práticas de sexualização infantil mascaradas de entretenimento. Entre os principais alvos, está o influenciador Hytalo Santos, acusado de promover realities com menores de idade em contextos sugestivos, num formato que lembrava programas adultos como “De Férias com o Ex”, mas com participantes de apenas 12, 13, 14 anos.
“Não é exposição, é exploração.”
Esse foi um dos trechos mais fortes ditos por Felca no vídeo, que trouxe não apenas denúncias, mas também trechos chocantes de vídeos que já estavam circulando nas redes, aparentemente sem qualquer tipo de moderação por parte das plataformas.
A repercussão foi imediata. Além da comoção nas redes sociais, com pais, educadores e influenciadores se manifestando, o vídeo provocou uma reação rara no meio político: a Câmara dos Deputados anunciou a tramitação urgente de sete novos projetos de lei sobre a proteção de crianças na internet. Alguns já são apelidados de “Lei Felca”.
Um impacto que ultrapassou a tela.
A pressão social fez com que perfis como os de Hytalo e de uma das menores envolvidas, conhecida como Kamylinha, fossem **retirados do ar. Políticos de diferentes partidos se pronunciaram, incluindo nomes como Erika Hilton (PSOL), Nikolas Ferreira (PL) e Guilherme Boulos (PSOL), com discursos que, mesmo partindo de posições ideológicas distintas, concordaram em um ponto: a exploração infantil na internet precisa acabar.
Enquanto isso, o Ministério Público já estuda abrir investigações com base nas denúncias apresentadas no vídeo. A discussão sobre regulação das plataformas, responsabilidade de influenciadores e proteção da infância voltou ao centro do debate nacional — e tudo isso impulsionado por um vídeo de YouTube com pouco mais de 40 minutos.
O que aprendemos com tudo isso?
A internet deu voz a muitas pessoas — e, felizmente, também permitiu que denúncias sérias como essa ganhem visibilidade. Mas o caso exposto por Felca nos lembra que a infância precisa ser protegida, especialmente em ambientes digitais onde a linha entre exposição e abuso muitas vezes é ignorada em nome do engajamento.
Mais do que cancelar perfis ou viralizar hashtags, esse momento pede ação coletiva e contínua: pressionar plataformas, acompanhar os desdobramentos legislativos, discutir o tema nas escolas, nas famílias e, principalmente, garantir que crianças sejam tratadas como o que são — crianças.
Você já viu o vídeo do Felca?
Se quiser discutir mais sobre o tema ou compartilhar experiências, deixe seu comentário aqui embaixo. Vamos continuar esse debate — ele é urgente.
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